O pastor Harald Senske converteu-se aos sessenta e um anos(61) e, no ano seguinte, seguiu para o seminário com sua esposa, Rose Senske. Ainda no seminário, tiveram a oportunidade de visitar a aldeia indígena Água Branca, e dessa visita nasceu um ministério maravilhoso que tem produzido frutos que permanecem. Ao visitarem essa aldeia, eles perceberam que os índios gostavam muito de mel, mas destuíram as colméias para recolher o produto. Pela experiência que possuem no cultivo de abelhas, resolveram ensinar o uso ecologicamente correto. Os missionários Harald e Rose já estão há quase quinze anos no ministério com os índios, sempre procurando ajudar a partir das necessidades da comunidade onde atuam.
O casal mora na cidade de Taunay, distrito de Aquidauana, há oito anos. São professores do Instituto que treina índios xavantes e Terenas para evangelização, especialmente no Alto Xingu. Procuram manter língua terena porque entendem que o idioma é uma expressão cultural que muito reflete o pensar de um povo. Já existe a tradução do Novo Testamento na língua terena e algumas histórias do Antigo testamento, assim como CD's com a leitura do Novo Testamento. Segundo a missionária Rose, os índios demonstram interesse pela leitura, porém os mais idosos têm dificuldade para ler. Os jovens índios falam terena dentro da aldeia e português fora, o que facilita a convivência nas duas culturas.
Um dos grandes problemas apontado pela missionária Rose é a necessidade de maior apoio das igrejas brasileiras. Pela sua experiência no trabalho com indígenas, ela percebe que o tempo de vir missionários de fora para a evangelização do povo brasileiro já passou. Agora é tempo da Igreja Brasileira assumir uma posição mais definida e investir de todas as formas para levar a mensagem de salvação aos grupos menos alcançados. Se não for possível ir alguém da própria igreja, que financie aqueles que querem ir e, muitas vezes, não podem por falta de recursos. Esses missionários trabalham no treinamento de índios que vão evangelizar nas aldeias onde o homem branco não pode entrar por causa dos ressentimentos, mas os índios precisam ser mantidos como missionários. Quem os enviará?
A mensagem que a missionária Rose deixa para as Igrejas Evangélicas Brasileiras é uma frase que lhe foi dada pelo neto e que ela guarda com muito carinho: "Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as maãos dos que contribuem".
Para maiores informações e contribuições, acesse o site:www.missoesantioquia.com/index.html
Nota sobre o título deste artigo: Para o povo Terena, não existe o nome Jesus, que é substituido por Filho de Deus. Temos, na frase que compõe o título dessa matéria, a seguinte composição: Xe'exa Itukó-Ovití: Filho de Deus/xapacuquê: para/kopenotí: os índios.
Harald e Rose Senske são casados, missionários da Missão Antioquia, entre o povo Terena.
Este artigo foi extraído da Revista Evangelizar da AMME Nº 17
O casal mora na cidade de Taunay, distrito de Aquidauana, há oito anos. São professores do Instituto que treina índios xavantes e Terenas para evangelização, especialmente no Alto Xingu. Procuram manter língua terena porque entendem que o idioma é uma expressão cultural que muito reflete o pensar de um povo. Já existe a tradução do Novo Testamento na língua terena e algumas histórias do Antigo testamento, assim como CD's com a leitura do Novo Testamento. Segundo a missionária Rose, os índios demonstram interesse pela leitura, porém os mais idosos têm dificuldade para ler. Os jovens índios falam terena dentro da aldeia e português fora, o que facilita a convivência nas duas culturas.
Um dos grandes problemas apontado pela missionária Rose é a necessidade de maior apoio das igrejas brasileiras. Pela sua experiência no trabalho com indígenas, ela percebe que o tempo de vir missionários de fora para a evangelização do povo brasileiro já passou. Agora é tempo da Igreja Brasileira assumir uma posição mais definida e investir de todas as formas para levar a mensagem de salvação aos grupos menos alcançados. Se não for possível ir alguém da própria igreja, que financie aqueles que querem ir e, muitas vezes, não podem por falta de recursos. Esses missionários trabalham no treinamento de índios que vão evangelizar nas aldeias onde o homem branco não pode entrar por causa dos ressentimentos, mas os índios precisam ser mantidos como missionários. Quem os enviará?
A mensagem que a missionária Rose deixa para as Igrejas Evangélicas Brasileiras é uma frase que lhe foi dada pelo neto e que ela guarda com muito carinho: "Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as maãos dos que contribuem".
Para maiores informações e contribuições, acesse o site:www.missoesantioquia.com/index.html
Nota sobre o título deste artigo: Para o povo Terena, não existe o nome Jesus, que é substituido por Filho de Deus. Temos, na frase que compõe o título dessa matéria, a seguinte composição: Xe'exa Itukó-Ovití: Filho de Deus/xapacuquê: para/kopenotí: os índios.
Harald e Rose Senske são casados, missionários da Missão Antioquia, entre o povo Terena.
Este artigo foi extraído da Revista Evangelizar da AMME Nº 17
